.:: TUDO ACONTECE EM RUNAWAYTOWN ::. Capítulo 10 – Entre o Trabalho e Hollywood
No dia seguinte, acordei cedo. Às nove e meia eu já esperava a viatura de uma rádio de Los Angeles, que me levaria para uma entrevista em estúdio. Eu não estava a fim de dar entrevistas depois de ver minha foto no jornal, mas como talvez quase ninguém associasse de início quem era eu, torci para que não tivesse de responder nenhuma pergunta comprometedora. E por isso também não esqueci da minha aliança.
Quando cheguei aos estúdios, fui muito bem recebida. O programa já havia começado, mas a minha entrevista só começou às onze horas. Meu primeiro single estava na programação há um mês e estava entre as dez músicas mais pedidas, o que para uma iniciante, já era um bom começo. Após a entrevista e o lançamento do cd, a tendência era melhorar essa posição.
Graças a Deus, eles não estavam muito interessados na minha vida pessoal. Mencionei o nome do meu namorado porque ele ajudou a produzir algumas músicas e por ser o guitarrista da minha banda. Assim, se alguém tivesse pensado em perguntar sobre Orlando, talvez tivesse desistido até porque eu era uma artista iniciante querendo apenas divulgar meu trabalho, e não valia a pena fazer polêmica da minha vida ainda mais em uma rádio cristã. Saí de lá aliviada, peguei um táxi e fui almoçar com na casa dos Depp. Vanessa ligara dizendo que iria para Nova York no dia seguinte, e só estaria de volta com sua filha para a festa do Oscar.
No meio da refeição, surgiu o nome de Orlando. Vanessa comentou que soube que saímos juntos num site de fofocas. “E Jim?”, ela perguntou. “Não sei, até hoje continua sem me contatar”, respondi. Johnny afirmou que enquanto isso, Orli andava feliz da vida. Continuou dizendo:
- Talvez ele tenha se interessado por você... Claro que não tenho certeza, mas eu o conheço bem para perceber quando está empolgado com alguma garota. Quando Kate estava nos sets, Orlando estava sempre mais feliz que o normal. Mas também quando brigaram, ele largou tudo para trás e veio para LA. Andava por aí meio emburrado, até o dia que te conheceu.
- Desculpe-nos pela intromissão – disse Vanessa, sorrindo – Talvez você não pense isso dele e nem tenha planos de terminar com o Jim, mas seria bacana ver você e o Orlando juntos.
- Não precisam se desculpar – respondi - Vocês são meus amigos e podem falar o que pensam. Só saberei do meu futuro com James quando voltar a Nashville, e por enquanto não pretendo mesmo deixá-lo. Além disso, ainda estou conhecendo Orli. É um rapaz maravilhoso, mas por ora é só amizade mesmo.
- Atitude invejável, Krystal – elogiou Johnny – Muitas mulheres no seu lugar não pensariam duas vezes em largar o namorado. Não é à toa que Orlando gostou de você, e cá entre nós, não é qualquer mulher que mexe com ele. Espero que ele ainda não tenha se apaixonado, não quero aturar o mau humor dele quando você for embora...
Eu estava curtindo o momento e nem pensava se isso poderia mesmo ficar sério, mas depois do almoço com os Depp estive pensando no que Orlando fazia por mim. Ligava quase todos os dias, adiara sua viagem de volta para as Bahamas, gastou comigo no shopping o equivalente à metade do aluguel do meu apartamento... E se ele se apaixonasse... e eu também? Eu tinha medo de que acabássemos nos machucando ou a outras pessoas.
Quando cheguei aos estúdios, fui muito bem recebida. O programa já havia começado, mas a minha entrevista só começou às onze horas. Meu primeiro single estava na programação há um mês e estava entre as dez músicas mais pedidas, o que para uma iniciante, já era um bom começo. Após a entrevista e o lançamento do cd, a tendência era melhorar essa posição.
Graças a Deus, eles não estavam muito interessados na minha vida pessoal. Mencionei o nome do meu namorado porque ele ajudou a produzir algumas músicas e por ser o guitarrista da minha banda. Assim, se alguém tivesse pensado em perguntar sobre Orlando, talvez tivesse desistido até porque eu era uma artista iniciante querendo apenas divulgar meu trabalho, e não valia a pena fazer polêmica da minha vida ainda mais em uma rádio cristã. Saí de lá aliviada, peguei um táxi e fui almoçar com na casa dos Depp. Vanessa ligara dizendo que iria para Nova York no dia seguinte, e só estaria de volta com sua filha para a festa do Oscar.
No meio da refeição, surgiu o nome de Orlando. Vanessa comentou que soube que saímos juntos num site de fofocas. “E Jim?”, ela perguntou. “Não sei, até hoje continua sem me contatar”, respondi. Johnny afirmou que enquanto isso, Orli andava feliz da vida. Continuou dizendo:
- Talvez ele tenha se interessado por você... Claro que não tenho certeza, mas eu o conheço bem para perceber quando está empolgado com alguma garota. Quando Kate estava nos sets, Orlando estava sempre mais feliz que o normal. Mas também quando brigaram, ele largou tudo para trás e veio para LA. Andava por aí meio emburrado, até o dia que te conheceu.
- Desculpe-nos pela intromissão – disse Vanessa, sorrindo – Talvez você não pense isso dele e nem tenha planos de terminar com o Jim, mas seria bacana ver você e o Orlando juntos.
- Não precisam se desculpar – respondi - Vocês são meus amigos e podem falar o que pensam. Só saberei do meu futuro com James quando voltar a Nashville, e por enquanto não pretendo mesmo deixá-lo. Além disso, ainda estou conhecendo Orli. É um rapaz maravilhoso, mas por ora é só amizade mesmo.
- Atitude invejável, Krystal – elogiou Johnny – Muitas mulheres no seu lugar não pensariam duas vezes em largar o namorado. Não é à toa que Orlando gostou de você, e cá entre nós, não é qualquer mulher que mexe com ele. Espero que ele ainda não tenha se apaixonado, não quero aturar o mau humor dele quando você for embora...
Eu estava curtindo o momento e nem pensava se isso poderia mesmo ficar sério, mas depois do almoço com os Depp estive pensando no que Orlando fazia por mim. Ligava quase todos os dias, adiara sua viagem de volta para as Bahamas, gastou comigo no shopping o equivalente à metade do aluguel do meu apartamento... E se ele se apaixonasse... e eu também? Eu tinha medo de que acabássemos nos machucando ou a outras pessoas.
Na quinta-feira à noite, eu tinha uma entrevista na TV CBS. Como não me ofereceram transporte, fui de scooter com Melissa. Era um talk show ao vivo, e cheguei um bom tempo antes para me preparar. Quinze minutos antes de começar o programa, chegou um recado no camarim: Havia um tal de John Blanchard no telefone da produção querendo falar comigo ou com Melissa. “Criança, é o Orli. Atenda-o por favor”, cochichei para ela. Eu só esperava que ele não desse palpite no meu trabalho.