Lado K

Aquele lado do Karamba, do Kct e "K"etc., que assim como vocês, eu também tenho.

quinta-feira, abril 20, 2006

Orlando Bloom Atropela Motoqueiro Em Londres


Eu não costumo colocar nada muito real aqui, mas vou postar uma notícia do meu fofucho pra referência caso alguém queira postar em seu blog ou site...

A história: O instrutor de natação Slawomir Szydlowski, 28 anos , estava na London's Albert Bridge Road guiando sua scooter pra casa em Mitcham, qdo por volta das 20:30 de segunda feira foi atingido pelo carro do Orli. "É uma sorte que eu esteja aqui para contar a história", disse Szydlowski, "Ele não deve ter olhado nos espelhos. Eu voei e caí feio, rolando três vezes. Se tivesse outro carro vindo na direção oposta, eu estaria morto". A vítima sofreu sangramento interno e alguns cortes. Orlando aguardou uma ambulância e deixou um "autógrafo" para Slawomir, pedindo desculpas pelo ocorrido, mas parece que a vítima não se deu por satisfeita... Os dois fizeram testes de bafômetro, e Orlando ligou depois para saber se o motoqueiro estava bem. O assessor do Orli se recusou a comentar o fato.

Veja a notícia na íntegra: http://www.thesun.co.uk/article/0,,2-2006180197,00.html
Fonte: www.theorlandobloomfiles.com; http://www.thesun.co.uk

P.S.: ainda puseram uma foto do Orli meio descabelado, olha só... hauhahuhauaua... afinal de contas, digam me, onde ele tava com a cabeça?? q susto hein!!

terça-feira, abril 18, 2006

E Aos Poucos...

Amo o que não vejo, e o que vejo, desejo.
Infame fascínio pelo novo,
Pela redescoberta do já experimentado.
A vida que anseia
Pela quebra da rotina,
Por um pouco de adrenalina,
E quem sabe, pelo reencontro do perder.
Mas é algo que não se controla,
A mágica simplesmente acontece,
(contra a nossa vontade, como sempre)
Pois não há impedimentos ao florescer
Desta primavera fora de época.

quarta-feira, abril 05, 2006

.:: TUDO ACONTECE EM RUNAWAYTOWN ::. Epílogo

E foi a morte quem cuidou do destino de Krystal e Orlando. Kate Bosworth faleceu em 2021, aos 38 anos, vítima de uma explosão acidental nos estúdios da produtora Uno Movies, onde gravava um filme, em Hollywood. Orlando e sua pequena Krystal, de 9 anos, fruto do casamento com Kate, voltaram para Londres e lá permaneceram por vários anos. Uma das poucas ocasiões quando Orlando parecia realmente animado era quando ia aos Estados Unidos visitar os Bloomberg em Nashville. E foi assim que Krystal Bloom e Jonathan Bloomberg se tornaram amigos, e começaram a namorar alguns anos mais tarde, quando tinham 18 e 19 anos, respectivamente. Krystal se formou em artes cênicas, e Jonathan, em administração de empresas.
James Bloomberg foi diagnosticado com câncer no intestino no outono de 2032, e veio a falecer em maio de 2034, aos 54 anos. Seis meses antes, Jonathan Bloomberg e Krystal Bloom se casaram em Nova York. Krystal Bloomberg, então com 50 anos, resolveu encerrar a bem sucedida carreira, consagrada por vários Dove e Grammy Awards, mas continuou as atividades como atriz. “Não posso mais cantar sem o Jim”, dizia ela. Jonathan e Krystal Bloom, sabendo do antigo “quase romance” entre a cantora e Orlando (que ainda morava em Londres), fizeram um plano para reaproximá-los, sem eles saberem. No verão de 2035, o casal embarcou os pais para passar o reveillon na Grécia. Constava no pacote de viagem que o avião sairia de Nova York, faria escala em Londres e pousaria em Atenas. Krystal Bloomberg embarcou meio a contragosto, concordando que iria apenas porque precisava realmente se distrair, mas foi surpreendida quando na escala, seu velho amigo chegou para ocupar a poltrona ao seu lado direito. Não é preciso dizer que os corações bateram mais forte e o resto da viagem foi praticamente uma lua de mel.
E foi assim que no Natal de 2036, Krystal Bloomberg (52 anos) e Orlando Bloom (59 anos) se casaram numa cerimônia reservada para parentes e amigos próximos, no auditório do Hotel Hilton de Los Angeles. As únicas cinco fotografias liberadas para publicação renderam quatro milhões e meio de euros em direitos autorais; exemplares de alianças com correntinhas e nomes gravados em élfico viraram mania e a velha-perua-invejosa-e-ranzinza Paris Hilton passou o resto da vida se queixando por ter sido impedida de entrar na festa por estar desprovida de convite.
Depois disso, o novo casal se mudou para o Wilshire Boulevard, 1977, 8º andar, apartamento 84, próximo ao Hancock Park. O prédio fora reconstruído, preservando suas características principais e o mesmo cenário da aventura de 30 anos antes. Os tempos mudaram e os sinais da idade começaram a aparecer, mas o sentimento apenas cresceu e se transformou em um amor de verdade, sem medo, sem limites. É claro que seus contemporâneos lembraram do “boato” de Runawaytown, mas ninguém ousou qualquer comentário inconveniente, talvez porque fosse tarde demais para isso e a felicidade do novo casal fosse um assunto mais interessante para se comentar. Agora Orli e Krystal estavam de volta a Los Angeles, dessa vez como marido e mulher, de verdade e para sempre.

“Nossa vida sempre foi um jogo de escolhas, e sempre achamos que deveríamos ser sempre amigos. Fomos felizes com Jim e Kate em nossos respectivos casamentos até que a morte nos separou, e compartilhamos da felicidade de ver nossos filhos se casarem. Isso parecia ser tudo, mas quando pensamos que era tarde demais para outra escolha, a vida nos ofereceu duas alternativas: morrer sozinhos ou dar mais uma chance a nós mesmos, e então aqui estamos. Sempre tivemos certeza de que acertamos em cada uma de nossas escolhas, mas nunca imaginamos que Deus nos reservava a surpresa maravilhosa de terminarmos juntos e sermos felizes no amor duas vezes”.
(Orlando Bloom e Krystal Bloomberg em entrevista à Vogue Magazine, edição de junho de 2037)

terça-feira, abril 04, 2006

.:: TUDO ACONTECE EM RUNAWAYTOWN ::. Capítulo 19 – Nashville, 2012

Cinco anos depois de minha aventura em LA, embarcarei novamente para lá amanhã cedo. Hoje é treze de janeiro de 2012 e agora é noite em Nashville. Estou na cama, relembrando minhas histórias até que o sono chegue. Ao meu lado esquerdo, James Bloomberg dorme tranqüilamente, corpo colado ao meu. Ao meu lado direito está o berço do nosso pequeno filhinho Jonathan, de dois meses.
Jim e eu nos casamos poucos meses depois que voltei de Los Angeles, com as bênçãos de nossas famílias e do bispo Joseph. Desde então, temos nos dedicado à nossa bem sucedida carreira como músicos. Nossas turnês já passaram por quase todos os países da Europa e América, e estamos planejando alguns shows na Ásia. Quando engravidei de Jonathan, estávamos produzindo nosso quarto álbum, Gift, que será lançado no final do mês e já tem cerca de 250 mil cópias encomendadas pela internet.
Hoje ligamos para felicitar Orlando por seu aniversário. Ele não pôde comparecer ao meu casamento, mas fez questão de mandar um sofisticado home theater como presente. Depois de algumas dificuldades para reconquistar Kate, eles se casaram há três anos. O casal já está em Los Angeles, nos aguardando na casa ao lado da residência que Johnny e Vanessa nos alugaram.
Muitas coisas mudaram nesses anos. Carol, a antiga noiva de Jim, se mudou para o Oregon depois de recusar todas as indenizações oferecidas. A vovó Susan ainda está viva, mas trocou Kentucky por Nashville. Estou com saudades de Melissa, a “ex-tímida”. Orlando não mentiu quando prometeu contar ao amigo sobre a “sósia da Drew Barrimore”, e Chris acabou por encontrá-la em Harvard dois anos depois. Foram morar juntos após dez meses de namoro e estão esperando um bebê para o próximo mês. O casamento está marcado para o dia 12 de junho.
Eu por minha vez aprendi com Orlando que o que é verdadeiro nunca se acaba, em todos os sentidos. Tivemos a grande chance de ficarmos juntos, mas optar pela amizade e voltar aos nossos velhos amores foram as escolhas mais acertadas de nossas vidas, pois eu sabia que um de nós teria de abrir mão da carreira para estar ao lado do outro e certamente essa tarefa teria de ser minha. Demorou um pouco para Jim e Kate aceitarem de vez nossa amizade, mas no final todos nos entendemos e finalmente estamos indo passar férias juntos. É bem verdade que Orlando e eu ainda guardamos um certo afeto um pelo outro, mas estamos completos e felizes. Enquanto James e Kate existirem não haverá nada entre nós, pelo menos não na vida real. É que Orli acabou de ser escalado pelo diretor Gore Verbinski para um filme de aventura, e me indicou para ser seu par romântico. Acabei topando, e este será o meu segundo papel no cinema, depois de interpretar a esposa de um investigador no filme "Assassinato?”, há dois anos. Breve nas salas de cinema o mundo irá testemunhar nossos lábios se tocando, talvez pela última vez. Mas enquanto o filme não sai, você pode ver Jim e eu na televisão. Nós apresentamos um quadro especial todos os primeiros sábados do mês no programa Small Business, às 9:00 da noite na Bloomberg TV, que por sinal é a emissora de Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York e primo do meu sogro.Reconheço que falei pouco do James, e de como sou feliz em ter esse presente do paraíso como marido. Jim é responsável, maduro, sensível, compreensivo e tem um senso de humor incrível. Nossa vida é repleta de felicidade, mesmo quando discutimos, o que é raro e não dura muito, pois nunca vamos dormir sem estarmos resolvidos e em paz. Não há rotina, até porque sempre temos coisas novas para fazer e somos realmente ajudadores e companheiros. É isso. Talvez eu seja mesmo uma mulher difícil de compreender, pois minha amizade e carinho com Orlando parecem controversos. Mas por mais perfeito que o Orli seja, foi James quem me ganhou com sua imperfeição e com seu desejo de mudar para melhor, o que foi verdadeiro e o tornou também perfeito. Portanto, tenho certeza de uma coisa: O amor que existe entre eu e James Bloomberg é tão forte quanto a morte.

domingo, abril 02, 2006

.:: TUDO ACONTECE EM RUNAWAYTOWN ::. Capítulo 18 – Tudo em Seu Lugar

- Oi, linda! Sou eu, direto das Bahamas!
- Orli! Que bom que ligou. Estava ansiosa por notícias suas. Como tem passado?
- Não muito bem... Estou desde quarta feira pagando 90 dólares de diária num hotel porque Kate não me deixou entrar em casa, e quando liguei ela ainda brigou comigo. Quero voltar para Los Angeles, se por algum acaso você for junto. Por falar nisso, como estão as coisas entre você e meu ilustre rival?
- Ah, meu querido... James veio aqui hoje e fez um discurso memorável. Ele se sente culpado pelo que aconteceu e espera uma resposta minha, se eu o perdôo ou não. Ainda sinto falta de você e das nossas maluquices, mas só terei novidades depois de amanhã. É quase certo que eu não volte a LA tão cedo.
- Lamento perdê-la, Krystal. Mas se esse é o nosso destino, quero sinceramente que seja feliz, eu sei o quanto você ama James. Por enquanto vou me virando por aqui, você sabe que se eu não gostasse da Kate, não estaria nessa humilhação. Mas vou sentir saudades de você... E ciúmes também!
Eu compartilhei do mesmo sentimento de Orli quando ouvi falar de Kate. Que estranho sentir ciúmes dele! Ainda ficamos conversando por alguns minutos, e desejei que tivesse sido por mais tempo. Ligações de longa distância como aquela não seriam mais acontecimentos freqüentes, e senti o coração apertado ao desligar o telefone. Aquele sotaque forte, aquela voz cheia de energia... Agora era só uma lembrança.
Na manhã seguinte, não fui ao sermão de domingo - era certo que eu encontraria Jim na igreja. Em casa, cuidei das minhas agendas e marquei uma reunião com Bruce, o novo executivo que ficaria responsável pela minha carreira. Mark não poderia continuar como meu empresário, pois a maioria das produções da gravadora eram feitas por ele. Feito isso, limpei a casa, almocei e fiquei ociosa, sentada no sofá, perdida em reflexões. Finalmente me dei conta que Orlando estava longe, bem longe de mim, e Jim parecia estar tão perto que muito embora ele não estivesse ali comigo, eu podia sentí-lo. Percebi que a vontade de vê-lo crescia pouco a pouco, e eu e não poderia demorar mais a fazer o que já estava decidida. Mas eu resistia enquanto as horas passavam, até que por volta das seis da tarde eu peguei o telefone e disquei o número de Jim.
- James... Você poderia vir à minha casa?
- Quando?
- Agora.
- Daqui a quinze minutos estarei aí.
Meu coração disparou. Os minutos de expectativa pareceram a eternidade até que finalmente James chegou, impecável como David Beckham e melancólico como Kurt Cobain. Achei-o simplesmente perfeito. Não sei descrever direito o que senti, mas foi como uma mistura de amor, compaixão, perdão e arrependimento. Nos sentamos no sofá, e eu tentei começar a conversa, meio sem jeito:
- Jim... Eu acho que ainda devo satisfações a você sobre minha viagem...
- Por favor, não fale sobre isso agora. Não sou mais ingênuo ou mais malicioso do que devo, e te conheço o suficiente para saber do que você é capaz. Mas agora eu só preciso da sua resposta: Você me perdoa ou não?
Jim me lançava um olhar sério e ansioso. Era a minha hora. Respirei fundo e disse:
- Não há o que perdoar, James. E se houvesse, já estaria perdoado.
Percebi, finalmente seu alívio. Mas me assustei com a pergunta inesperada:
- Então agora me diga: o que realmente aconteceu entre você e o seu amigo?
- Alguns beijos – respondi cautelosamente - E nada mais. Não tive coragem.
Jim olhou nos meus olhos e pegou minha mão. Minha aliança brilhou, e ele disse:
- Eu sabia... Eu nunca me enganei ao pensar que você é a mulher da minha vida.E então, entre lágrimas, nos lançamos um nos braços do outro, entregues, comovidos, perdoados. Ele era o meu James, e eu, sua Krystal, novamente.