.:: TUDO ACONTECE EM RUNAWAYTOWN ::. Capítulo 18 – Tudo em Seu Lugar
- Oi, linda! Sou eu, direto das Bahamas!
- Orli! Que bom que ligou. Estava ansiosa por notícias suas. Como tem passado?
- Não muito bem... Estou desde quarta feira pagando 90 dólares de diária num hotel porque Kate não me deixou entrar em casa, e quando liguei ela ainda brigou comigo. Quero voltar para Los Angeles, se por algum acaso você for junto. Por falar nisso, como estão as coisas entre você e meu ilustre rival?
- Ah, meu querido... James veio aqui hoje e fez um discurso memorável. Ele se sente culpado pelo que aconteceu e espera uma resposta minha, se eu o perdôo ou não. Ainda sinto falta de você e das nossas maluquices, mas só terei novidades depois de amanhã. É quase certo que eu não volte a LA tão cedo.
- Lamento perdê-la, Krystal. Mas se esse é o nosso destino, quero sinceramente que seja feliz, eu sei o quanto você ama James. Por enquanto vou me virando por aqui, você sabe que se eu não gostasse da Kate, não estaria nessa humilhação. Mas vou sentir saudades de você... E ciúmes também!
Eu compartilhei do mesmo sentimento de Orli quando ouvi falar de Kate. Que estranho sentir ciúmes dele! Ainda ficamos conversando por alguns minutos, e desejei que tivesse sido por mais tempo. Ligações de longa distância como aquela não seriam mais acontecimentos freqüentes, e senti o coração apertado ao desligar o telefone. Aquele sotaque forte, aquela voz cheia de energia... Agora era só uma lembrança.
Na manhã seguinte, não fui ao sermão de domingo - era certo que eu encontraria Jim na igreja. Em casa, cuidei das minhas agendas e marquei uma reunião com Bruce, o novo executivo que ficaria responsável pela minha carreira. Mark não poderia continuar como meu empresário, pois a maioria das produções da gravadora eram feitas por ele. Feito isso, limpei a casa, almocei e fiquei ociosa, sentada no sofá, perdida em reflexões. Finalmente me dei conta que Orlando estava longe, bem longe de mim, e Jim parecia estar tão perto que muito embora ele não estivesse ali comigo, eu podia sentí-lo. Percebi que a vontade de vê-lo crescia pouco a pouco, e eu e não poderia demorar mais a fazer o que já estava decidida. Mas eu resistia enquanto as horas passavam, até que por volta das seis da tarde eu peguei o telefone e disquei o número de Jim.
- James... Você poderia vir à minha casa?
- Quando?
- Agora.
- Daqui a quinze minutos estarei aí.
Meu coração disparou. Os minutos de expectativa pareceram a eternidade até que finalmente James chegou, impecável como David Beckham e melancólico como Kurt Cobain. Achei-o simplesmente perfeito. Não sei descrever direito o que senti, mas foi como uma mistura de amor, compaixão, perdão e arrependimento. Nos sentamos no sofá, e eu tentei começar a conversa, meio sem jeito:
- Jim... Eu acho que ainda devo satisfações a você sobre minha viagem...
- Por favor, não fale sobre isso agora. Não sou mais ingênuo ou mais malicioso do que devo, e te conheço o suficiente para saber do que você é capaz. Mas agora eu só preciso da sua resposta: Você me perdoa ou não?
Jim me lançava um olhar sério e ansioso. Era a minha hora. Respirei fundo e disse:
- Não há o que perdoar, James. E se houvesse, já estaria perdoado.
Percebi, finalmente seu alívio. Mas me assustei com a pergunta inesperada:
- Então agora me diga: o que realmente aconteceu entre você e o seu amigo?
- Alguns beijos – respondi cautelosamente - E nada mais. Não tive coragem.
Jim olhou nos meus olhos e pegou minha mão. Minha aliança brilhou, e ele disse:
- Eu sabia... Eu nunca me enganei ao pensar que você é a mulher da minha vida.E então, entre lágrimas, nos lançamos um nos braços do outro, entregues, comovidos, perdoados. Ele era o meu James, e eu, sua Krystal, novamente.
- Orli! Que bom que ligou. Estava ansiosa por notícias suas. Como tem passado?
- Não muito bem... Estou desde quarta feira pagando 90 dólares de diária num hotel porque Kate não me deixou entrar em casa, e quando liguei ela ainda brigou comigo. Quero voltar para Los Angeles, se por algum acaso você for junto. Por falar nisso, como estão as coisas entre você e meu ilustre rival?
- Ah, meu querido... James veio aqui hoje e fez um discurso memorável. Ele se sente culpado pelo que aconteceu e espera uma resposta minha, se eu o perdôo ou não. Ainda sinto falta de você e das nossas maluquices, mas só terei novidades depois de amanhã. É quase certo que eu não volte a LA tão cedo.
- Lamento perdê-la, Krystal. Mas se esse é o nosso destino, quero sinceramente que seja feliz, eu sei o quanto você ama James. Por enquanto vou me virando por aqui, você sabe que se eu não gostasse da Kate, não estaria nessa humilhação. Mas vou sentir saudades de você... E ciúmes também!
Eu compartilhei do mesmo sentimento de Orli quando ouvi falar de Kate. Que estranho sentir ciúmes dele! Ainda ficamos conversando por alguns minutos, e desejei que tivesse sido por mais tempo. Ligações de longa distância como aquela não seriam mais acontecimentos freqüentes, e senti o coração apertado ao desligar o telefone. Aquele sotaque forte, aquela voz cheia de energia... Agora era só uma lembrança.
Na manhã seguinte, não fui ao sermão de domingo - era certo que eu encontraria Jim na igreja. Em casa, cuidei das minhas agendas e marquei uma reunião com Bruce, o novo executivo que ficaria responsável pela minha carreira. Mark não poderia continuar como meu empresário, pois a maioria das produções da gravadora eram feitas por ele. Feito isso, limpei a casa, almocei e fiquei ociosa, sentada no sofá, perdida em reflexões. Finalmente me dei conta que Orlando estava longe, bem longe de mim, e Jim parecia estar tão perto que muito embora ele não estivesse ali comigo, eu podia sentí-lo. Percebi que a vontade de vê-lo crescia pouco a pouco, e eu e não poderia demorar mais a fazer o que já estava decidida. Mas eu resistia enquanto as horas passavam, até que por volta das seis da tarde eu peguei o telefone e disquei o número de Jim.
- James... Você poderia vir à minha casa?
- Quando?
- Agora.
- Daqui a quinze minutos estarei aí.
Meu coração disparou. Os minutos de expectativa pareceram a eternidade até que finalmente James chegou, impecável como David Beckham e melancólico como Kurt Cobain. Achei-o simplesmente perfeito. Não sei descrever direito o que senti, mas foi como uma mistura de amor, compaixão, perdão e arrependimento. Nos sentamos no sofá, e eu tentei começar a conversa, meio sem jeito:
- Jim... Eu acho que ainda devo satisfações a você sobre minha viagem...
- Por favor, não fale sobre isso agora. Não sou mais ingênuo ou mais malicioso do que devo, e te conheço o suficiente para saber do que você é capaz. Mas agora eu só preciso da sua resposta: Você me perdoa ou não?
Jim me lançava um olhar sério e ansioso. Era a minha hora. Respirei fundo e disse:
- Não há o que perdoar, James. E se houvesse, já estaria perdoado.
Percebi, finalmente seu alívio. Mas me assustei com a pergunta inesperada:
- Então agora me diga: o que realmente aconteceu entre você e o seu amigo?
- Alguns beijos – respondi cautelosamente - E nada mais. Não tive coragem.
Jim olhou nos meus olhos e pegou minha mão. Minha aliança brilhou, e ele disse:
- Eu sabia... Eu nunca me enganei ao pensar que você é a mulher da minha vida.E então, entre lágrimas, nos lançamos um nos braços do outro, entregues, comovidos, perdoados. Ele era o meu James, e eu, sua Krystal, novamente.
3 Comentários:
Às 12:55 AM , Krystal disse...
Agora só tenho uma recomendação a fazer:
NÃO PERCA O ÚLTIMO CAPÍTULO!!!!
Ele estará no ar até quarta feira, e qualquer coisa que eu adiantar estraga a surpresa.
P.S.: Ana, se vc tiver orkut, me adiciona?
Meu profile é http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=8064187106543486280
bjos!!
Às 8:43 PM , Anônimo disse...
Poxa... Ta acabando...
sniff.... snifff....
to super ansiosa para a ultima parte... quarta eu passo aqui!!!
bejosss
Às 1:14 AM , Anônimo disse...
Meu sinceros parabens, sua história foi muito bem elaborada, cada capitulo foi inesquecivel, não sei se é assim q escreve mais tudo bem...
Mas já é sexta, e cade o final??
Poh, to super curiosa, termina logo, por favor.
Ateh
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