.:: TUDO ACONTECE EM RUNAWAYTOWN ::. Capítulo 12 – Eu, Eu Mesma e Orlando
- Você nem assistiu ao programa, não é Orli?
- Só até o último bloco. Mas programei para gravar tudo. Por que?
- Uma fã sua me questionou sobre a gente estar saindo junto.
- Sério? Não vi... Só um minuto.
Ele levantou-se e buscou o DVD que gravou o programa e colocou-o na TV da cozinha, buscando a cena. A emissora exibiu a foto dos jornais no momento que eu respondia a pergunta. Orli comentou:
- Você respondeu bem, apesar de que as pessoas não se convencem muito. E eu não tinha visto a foto ainda... Ficou engraçada.
- Depois essa fã veio falar comigo de novo... E mandou um abraço para você.
- Obrigado. Ela não me é estranha... sempre recebo fotos das fãs de Vernon, é um dos maiores fã-clubes da Califórnia. Bom, a moral dessa história toda é que temos de nos disfarçar bem na próxima vez que sairmos.
- Talvez nem haja mais tempo até terça feira – respondi, cética.
- Imagine... Ainda temos alguns dias – retrucou ele, com um sorriso malicioso.
Mudamos de assunto e Melissa contou que tentaria ir para Harvard no próximo ano.
- Tenho um amigo, o Chris, que também irá fazer um curso lá. Tenho certeza de que ele adoraria conhecê-la, Melissa. Ele é fã da Drew Barrimore e de garotas de olhos verdes. Calma, não precisa ficar vermelha... Não agora! Mas vou falar com ele sobre você...
Após o jantar, fomos para a sala. Orli e Melissa se entenderam perfeitamente sobre videogames e até jogaram uma partida do FIFA 2006 juntos. A segunda partida Melissa jogava sozinha, enquanto Orli me levou à sacada do apartamento, deixando as luzes apagadas. A paisagem noturna de Beverly Hills era agradabilíssima, e ele segurou minha mão, me pedindo que fosse passar o final de semana com ele. Eu tinha de arrumar minhas malas para a viagem de volta, mas... Droga, ele sempre me convencia! Mesmo assim, não dei resposta. Pedi que ele me ligasse no dia seguinte e depois trocamos alguns beijos rápidos.
Voltamos logo para a sala, onde logo Melissa terminou de jogar e nos encaminhamos para a saída. Pedi que ela guiasse a scooter, eu não estava com vontade e nem com muita pressa. É que algo já me incomodava ao pensar que logo iríamos embora...
Ainda havia uma porção de coisas a fazer. Limpar o apartamento, arrumar as malas, pagar algumas pendências e devolver a scooter na segunda feira. Disse a Orli que só passaríamos o domingo juntos. Na verdade, o que eu queria mesmo era fugir da falta que ele começava a me fazer. Eu queria estar perto dele, mas sabia que lá no fundo, minha alma ainda chamava por Jim... Jekyll e Hyde começavam a brigar outra vez, e a cidade dos fugitivos já não me parecia mais tão acolhedora assim... Era hora de fugir novamente.
Orlando foi me ver no sábado à tarde. Tomamos café e ficamos ao violão pela tarde inteira. Quando ele foi embora, fiquei conversando com Melissa. Em determinado momento, ela se virou com um olhar preocupado e disse:
- Me desculpe, mas estou estranhando a sua amizade com o Orli. A maneira como vocês se tratam, vocês se vêem quase todo dia e tal... Sei lá, se estivesse no seu lugar, não sei o que faria. Só espero que não se iluda...
Sei lá também. Eu vivia o momento e não gostaria de pensar no que viesse depois. Eu estava chateada e até revoltada com Jim, então, que eu fosse feliz enquanto estivesse longe dele, não importasse como. Mas eu sentia medo por estar tão ligada a Orlando.
No domingo, Orli foi me buscar às dez da manhã. Peguei a bolsa e um cd que autografei para ele e quando ia em direção à porta, Melissa me parou e disse:
- Criança, não se esqueça do Jim...
- Quem ama cuida – respondi gravemente - E o James não parece estar nenhum pouco preocupado em cuidar de mim.
- Só até o último bloco. Mas programei para gravar tudo. Por que?
- Uma fã sua me questionou sobre a gente estar saindo junto.
- Sério? Não vi... Só um minuto.
Ele levantou-se e buscou o DVD que gravou o programa e colocou-o na TV da cozinha, buscando a cena. A emissora exibiu a foto dos jornais no momento que eu respondia a pergunta. Orli comentou:
- Você respondeu bem, apesar de que as pessoas não se convencem muito. E eu não tinha visto a foto ainda... Ficou engraçada.
- Depois essa fã veio falar comigo de novo... E mandou um abraço para você.
- Obrigado. Ela não me é estranha... sempre recebo fotos das fãs de Vernon, é um dos maiores fã-clubes da Califórnia. Bom, a moral dessa história toda é que temos de nos disfarçar bem na próxima vez que sairmos.
- Talvez nem haja mais tempo até terça feira – respondi, cética.
- Imagine... Ainda temos alguns dias – retrucou ele, com um sorriso malicioso.
Mudamos de assunto e Melissa contou que tentaria ir para Harvard no próximo ano.
- Tenho um amigo, o Chris, que também irá fazer um curso lá. Tenho certeza de que ele adoraria conhecê-la, Melissa. Ele é fã da Drew Barrimore e de garotas de olhos verdes. Calma, não precisa ficar vermelha... Não agora! Mas vou falar com ele sobre você...
Após o jantar, fomos para a sala. Orli e Melissa se entenderam perfeitamente sobre videogames e até jogaram uma partida do FIFA 2006 juntos. A segunda partida Melissa jogava sozinha, enquanto Orli me levou à sacada do apartamento, deixando as luzes apagadas. A paisagem noturna de Beverly Hills era agradabilíssima, e ele segurou minha mão, me pedindo que fosse passar o final de semana com ele. Eu tinha de arrumar minhas malas para a viagem de volta, mas... Droga, ele sempre me convencia! Mesmo assim, não dei resposta. Pedi que ele me ligasse no dia seguinte e depois trocamos alguns beijos rápidos.
Voltamos logo para a sala, onde logo Melissa terminou de jogar e nos encaminhamos para a saída. Pedi que ela guiasse a scooter, eu não estava com vontade e nem com muita pressa. É que algo já me incomodava ao pensar que logo iríamos embora...
Ainda havia uma porção de coisas a fazer. Limpar o apartamento, arrumar as malas, pagar algumas pendências e devolver a scooter na segunda feira. Disse a Orli que só passaríamos o domingo juntos. Na verdade, o que eu queria mesmo era fugir da falta que ele começava a me fazer. Eu queria estar perto dele, mas sabia que lá no fundo, minha alma ainda chamava por Jim... Jekyll e Hyde começavam a brigar outra vez, e a cidade dos fugitivos já não me parecia mais tão acolhedora assim... Era hora de fugir novamente.
Orlando foi me ver no sábado à tarde. Tomamos café e ficamos ao violão pela tarde inteira. Quando ele foi embora, fiquei conversando com Melissa. Em determinado momento, ela se virou com um olhar preocupado e disse:
- Me desculpe, mas estou estranhando a sua amizade com o Orli. A maneira como vocês se tratam, vocês se vêem quase todo dia e tal... Sei lá, se estivesse no seu lugar, não sei o que faria. Só espero que não se iluda...
Sei lá também. Eu vivia o momento e não gostaria de pensar no que viesse depois. Eu estava chateada e até revoltada com Jim, então, que eu fosse feliz enquanto estivesse longe dele, não importasse como. Mas eu sentia medo por estar tão ligada a Orlando.
No domingo, Orli foi me buscar às dez da manhã. Peguei a bolsa e um cd que autografei para ele e quando ia em direção à porta, Melissa me parou e disse:
- Criança, não se esqueça do Jim...
- Quem ama cuida – respondi gravemente - E o James não parece estar nenhum pouco preocupado em cuidar de mim.
1 Comentários:
Às 6:33 PM , Anônimo disse...
Sua historia ta cada dia mais empolgante!!!!
adoro!!!!
ta muito bom!!!!!!
Parabens!!!!!!
bejuzzz
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