.:: TUDO ACONTECE EM RUNAWAYTOWN ::. Capítulo 9 – It’s The End Of The World As We Know It, But I Feel Fine…
Àquelas horas, a La Cienega Boulevard estava agora completamente deserta. O shopping já estava fechado e a maioria dos americanos já deveriam estar dormindo, assim como Melissa e até mesmo o presidente Bush, que recentemente recebera ameaças de Osama Bin Laden. Com exceção das redações de revistas de fofoca, ninguém mais imaginaria que uma desconhecida estivesse naquele momento nos braços de um ator de cinema dentro de uma Hilux pifada em plena Beverly Hills. E eu também não me preocupava em ser essa desconhecida, pelo menos por enquanto.
Não consigo descrever o que senti enquanto nos beijávamos. Talvez o prazer da aventura, o sabor da vingança, a adrenalina da adolescência. Cada olhar e cada sorriso eram docemente estranhos, mas de repente, me dei conta de que tinha perdido a noção do tempo e da circunstância em que nos encontrávamos. Me afastei delicadamente e indaguei:
- Querido... - era a primeira vez que o chamava assim – Não acha que fomos esquecidos aqui? Da hora que a seguradora viria, até agora nada...
- Mas eles não virão mesmo, amor. – Ele respondeu tranqüilamente.
- Como não? – perguntei, exasperada - Vamos ficar aqui até quando?
- Você está com pressa, linda? Eu ficaria aqui a noite inteira...
- Passar a noite aqui não estava no roteiro, Orli. Acho melhor procurar logo um jeito de a gente ir embora, Melissa pode estar preocupada comigo...
- Bem, se você quer mesmo, então vamos – disse ele, se ajeitando no banco – Você já ouviu dizer que um beijo pode fazer milagre?
Dizendo isso, deu partida no carro, que funcionou perfeitamente.
- Orlando! Você me sacaneou, não?...
- Mais ou menos... Se não fosse assim, acho que seria um pouco difícil arrancar um beijo seu... Estou errado?
Propositalmente, Orli deixou o dispositivo anti-roubo provocar o corte do combustível do carro. Quando paramos e ele apertou o botão do painel, o carro voltou ao normal e não fomos rastreados. E eu estava tão distraída que não percebi a trapaça do rapaz, mas agora era tarde.
Ao chegar em frente ao meu prédio, nos despedimos com um selinho. Quando eu ia abrindo a porta do carro...
- Espere – disse ele, me entregando as jóias que comprara no shopping – Isso é para você. Obrigada pela noite.
- Ora... Sou eu quem agradece!... Não precisava se preocupar comigo. Por falar nisso, por favor, devolva a minha aliança. Acho que ainda preciso dela.
Enquanto Orlando manobrava o carro, corri para o elevador, passando despercebida pelo porteiro que cochilava. Era quase uma hora da manhã, e o silêncio reinava no meu apartamento. Guardei as jóias e fui me arrumar para dormir.
Ao amanhecer, comecei a contar a Melissa sobre o shopping, enquanto tomava café. Retornei a ligação de Mark, que deixara recado com Melissa. A gravadora havia agendado duas entrevistas para mim, uma no rádio e outra na TV, e os cds que chegaram para mim era material para sorteio. Só mais uma semana, e eu voltaria para Nashville. Mas a agenda já começava a encher.
Melissa saiu para comprar chocolates. Além dos doces, ela também trouxe um jornal que o porteiro mandara. Disse que ele tinha perguntado por mim, pois não me viu retornar na noite anterior, e depois, abriu o caderno de variedades do LA Times e me mostrou uma nota no canto inferior esquerdo da segunda página. Fiquei pálida ao ver a foto de Orli e eu, e um título que dizia: “Mr. Bloom flagrado com novo amor em LA”. Saímos de caras limpas na foto! Seria o fim do mundo quando Jim soubesse. Eu ainda não estava arrependida de ter ficado com Orlando, não que eu achasse que isso fosse certo, mas porque eu não tinha culpa do que aconteceu. Mas enquanto as confusões não estouravam, resolvi me acalmar. Eu ainda estava bem.
Não consigo descrever o que senti enquanto nos beijávamos. Talvez o prazer da aventura, o sabor da vingança, a adrenalina da adolescência. Cada olhar e cada sorriso eram docemente estranhos, mas de repente, me dei conta de que tinha perdido a noção do tempo e da circunstância em que nos encontrávamos. Me afastei delicadamente e indaguei:
- Querido... - era a primeira vez que o chamava assim – Não acha que fomos esquecidos aqui? Da hora que a seguradora viria, até agora nada...
- Mas eles não virão mesmo, amor. – Ele respondeu tranqüilamente.
- Como não? – perguntei, exasperada - Vamos ficar aqui até quando?
- Você está com pressa, linda? Eu ficaria aqui a noite inteira...
- Passar a noite aqui não estava no roteiro, Orli. Acho melhor procurar logo um jeito de a gente ir embora, Melissa pode estar preocupada comigo...
- Bem, se você quer mesmo, então vamos – disse ele, se ajeitando no banco – Você já ouviu dizer que um beijo pode fazer milagre?
Dizendo isso, deu partida no carro, que funcionou perfeitamente.
- Orlando! Você me sacaneou, não?...
- Mais ou menos... Se não fosse assim, acho que seria um pouco difícil arrancar um beijo seu... Estou errado?
Propositalmente, Orli deixou o dispositivo anti-roubo provocar o corte do combustível do carro. Quando paramos e ele apertou o botão do painel, o carro voltou ao normal e não fomos rastreados. E eu estava tão distraída que não percebi a trapaça do rapaz, mas agora era tarde.
Ao chegar em frente ao meu prédio, nos despedimos com um selinho. Quando eu ia abrindo a porta do carro...
- Espere – disse ele, me entregando as jóias que comprara no shopping – Isso é para você. Obrigada pela noite.
- Ora... Sou eu quem agradece!... Não precisava se preocupar comigo. Por falar nisso, por favor, devolva a minha aliança. Acho que ainda preciso dela.
Enquanto Orlando manobrava o carro, corri para o elevador, passando despercebida pelo porteiro que cochilava. Era quase uma hora da manhã, e o silêncio reinava no meu apartamento. Guardei as jóias e fui me arrumar para dormir.
Ao amanhecer, comecei a contar a Melissa sobre o shopping, enquanto tomava café. Retornei a ligação de Mark, que deixara recado com Melissa. A gravadora havia agendado duas entrevistas para mim, uma no rádio e outra na TV, e os cds que chegaram para mim era material para sorteio. Só mais uma semana, e eu voltaria para Nashville. Mas a agenda já começava a encher.
Melissa saiu para comprar chocolates. Além dos doces, ela também trouxe um jornal que o porteiro mandara. Disse que ele tinha perguntado por mim, pois não me viu retornar na noite anterior, e depois, abriu o caderno de variedades do LA Times e me mostrou uma nota no canto inferior esquerdo da segunda página. Fiquei pálida ao ver a foto de Orli e eu, e um título que dizia: “Mr. Bloom flagrado com novo amor em LA”. Saímos de caras limpas na foto! Seria o fim do mundo quando Jim soubesse. Eu ainda não estava arrependida de ter ficado com Orlando, não que eu achasse que isso fosse certo, mas porque eu não tinha culpa do que aconteceu. Mas enquanto as confusões não estouravam, resolvi me acalmar. Eu ainda estava bem.
1 Comentários:
Às 11:32 AM , capardini disse...
Valeu Kristal...
Muuuuito obrigada pelos parabéns...
quero ler essas historias do teu blog com calma...
Bjs
Deus te abençoe
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial