.:: TUDO ACONTECE EM RUNAWAYTOWN ::. Capítulo 6 - Dois Estrangeiros Em Inglewood
Depois que nos servimos à mesa, Melissa pediu licença para almoçar no quarto. Orlando ainda pediu para que ela ficasse, mas a garota insistiu e se retirou. Ele certamente se sentiu mais à vontade assim, e continuamos a conversar. Percebi que ele continuava curioso em relação ao meu anel, até que finalmente perguntou:
- Este é o mesmo anel que você estava usando naquele dia? Parece que aquele tinha uma correntinha...
- É o mesmo, sim. É minha aliança, e aquela correntinha é um acessório opcional, é só encaixar. Esse detalhe externo é o meu nome e o do Jim gravados em hebraico.
- Ah sim... – Orlando observou meio sem jeito - Não sabia que você tinha namorado.
- Pois é... Mas faz quase 20 dias que não nos falamos.
- Nossa! Por que? Vocês brigaram?
- Sinceramente Orli, nem eu sei o que aconteceu. Ele apenas disse que iria para a fazenda da avó em Kentucky pensar sobre o nosso relacionamento. Aí, para não ficar no vácuo esperando o tempo passar, resolvi passar uns dias aqui.
- Mas ele nem procurou saber de você?
- Não, a única coisa que ele fez foi deixar um recado na secretária eletrônica dizendo que está bem. Nem perguntou onde e como estou.
- Sinto muito, Krystal... Que situação! Bem, não sei se você sabe, mas eu também tenho uma namorada. Brigamos dias antes do Natal, lá nas Bahamas. Eu tinha de vir para cá no início deste mês, mas acabei largando tudo lá e chegando aqui bem antes, até passei o ano novo sozinho.
- Que pena... Então a briga foi feia mesmo hein...
- E foi. Ela quase deu show em um restaurante dizendo que eu estava tendo um caso com a Keira Knightley, o que não é verdade. Sabe, gosto muito da Kate, mas dessa vez ela não se mostrou compreensiva e humilde o suficiente. Sei que ainda teremos de conversar sobre isso, mas por enquanto estou refrescando a cabeça por aqui. Inclusive eu até tirei a minha aliança para não ficar lembrando do assunto.
- Então estamos quase na mesma situação, meu amigo. E pelo menos para mim LA tem sido uma ótima cidade para fugir dos meus conflitos. Vamos provar o vinho então?
- Como quiser, querida. Vamos brindar essa confusão toda! Uma brasileira e um inglês na América, tomando vinho italiano para esquecer os problemas!
Entre risos, brindamos. Embora tristes com os nossos parceiros, estávamos nos divertindo bastante como “fugitivos” na cidade dos anjos. Orli devia estar pensando o mesmo, apesar de estar mais solitário do que eu. De repente, ele me perguntou se eu já tinha visitado Hollywood. Respondi que estive no Hollywood Boulevard no domingo anterior, e ele então me convidou a ir ao Beverly Center, o famoso shopping de Beverly Hills. Hesitei em aceitar, mas ele insistiu dizendo que o clima era tranqüilo às segundas feiras e eu adoraria conhecer o Hard Rock Café. Acabei cedendo, embora ainda receosa. Mas se ele como freqüentador dissera que era assim, tudo bem.
Era quatro horas da tarde quando ele se levantou para ir embora. Agradeceu pelo almoço e me deu um longo abraço. Pediu que eu chamasse Melissa, e disse a ela que ainda queria ter o prazer de sua companhia à mesa. Depois, me beijou no rosto e disse que ligaria no dia seguinte para combinar o horário que ele viria me buscar na segunda feira. Ficamos observando até que ele pegou sua caminhonete, estacionada do outro lado da rua, e partiu na direção norte.
- Ele é legal, né... – Melissa murmurou com um leve sorriso, o olhar distante.
- Pois é, criança. Seja menos fresca e não se esconda da próxima vez.
- Este é o mesmo anel que você estava usando naquele dia? Parece que aquele tinha uma correntinha...
- É o mesmo, sim. É minha aliança, e aquela correntinha é um acessório opcional, é só encaixar. Esse detalhe externo é o meu nome e o do Jim gravados em hebraico.
- Ah sim... – Orlando observou meio sem jeito - Não sabia que você tinha namorado.
- Pois é... Mas faz quase 20 dias que não nos falamos.
- Nossa! Por que? Vocês brigaram?
- Sinceramente Orli, nem eu sei o que aconteceu. Ele apenas disse que iria para a fazenda da avó em Kentucky pensar sobre o nosso relacionamento. Aí, para não ficar no vácuo esperando o tempo passar, resolvi passar uns dias aqui.
- Mas ele nem procurou saber de você?
- Não, a única coisa que ele fez foi deixar um recado na secretária eletrônica dizendo que está bem. Nem perguntou onde e como estou.
- Sinto muito, Krystal... Que situação! Bem, não sei se você sabe, mas eu também tenho uma namorada. Brigamos dias antes do Natal, lá nas Bahamas. Eu tinha de vir para cá no início deste mês, mas acabei largando tudo lá e chegando aqui bem antes, até passei o ano novo sozinho.
- Que pena... Então a briga foi feia mesmo hein...
- E foi. Ela quase deu show em um restaurante dizendo que eu estava tendo um caso com a Keira Knightley, o que não é verdade. Sabe, gosto muito da Kate, mas dessa vez ela não se mostrou compreensiva e humilde o suficiente. Sei que ainda teremos de conversar sobre isso, mas por enquanto estou refrescando a cabeça por aqui. Inclusive eu até tirei a minha aliança para não ficar lembrando do assunto.
- Então estamos quase na mesma situação, meu amigo. E pelo menos para mim LA tem sido uma ótima cidade para fugir dos meus conflitos. Vamos provar o vinho então?
- Como quiser, querida. Vamos brindar essa confusão toda! Uma brasileira e um inglês na América, tomando vinho italiano para esquecer os problemas!
Entre risos, brindamos. Embora tristes com os nossos parceiros, estávamos nos divertindo bastante como “fugitivos” na cidade dos anjos. Orli devia estar pensando o mesmo, apesar de estar mais solitário do que eu. De repente, ele me perguntou se eu já tinha visitado Hollywood. Respondi que estive no Hollywood Boulevard no domingo anterior, e ele então me convidou a ir ao Beverly Center, o famoso shopping de Beverly Hills. Hesitei em aceitar, mas ele insistiu dizendo que o clima era tranqüilo às segundas feiras e eu adoraria conhecer o Hard Rock Café. Acabei cedendo, embora ainda receosa. Mas se ele como freqüentador dissera que era assim, tudo bem.
Era quatro horas da tarde quando ele se levantou para ir embora. Agradeceu pelo almoço e me deu um longo abraço. Pediu que eu chamasse Melissa, e disse a ela que ainda queria ter o prazer de sua companhia à mesa. Depois, me beijou no rosto e disse que ligaria no dia seguinte para combinar o horário que ele viria me buscar na segunda feira. Ficamos observando até que ele pegou sua caminhonete, estacionada do outro lado da rua, e partiu na direção norte.
- Ele é legal, né... – Melissa murmurou com um leve sorriso, o olhar distante.
- Pois é, criança. Seja menos fresca e não se esconda da próxima vez.
1 Comentários:
Às 8:26 AM , Anônimo disse...
relacionamentos...vá se entender né.
brigado pela visita...
desculpe a demora já tinha visitado, mas nao sei se comentado.
bjo boa semana pra vc.
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