.:: TUDO ACONTECE EM RUNAWAYTOWN ::. Capítulo 3 - O Jantar
Cheguei à casa dos Depp por volta das seis da tarde, a pedido de Vanessa. Conversamos por um longo tempo, sentadas nas almofadas da sala de estar do piso superior. Johnny estava em estúdio terminando as dublagens de “Piratas do Caribe 2”.
Era quase nove horas da noite quando Vanessa pegou um violão e mostrou a canção que compusera no dia anterior. Quando terminou de cantar e tocar, ela pediu para que eu também tocasse um pouco, não antes de ligar para saber se o marido já estava vindo para casa e checar se estava tudo pronto na cozinha. Toquei uma música que não tinha entrado no meu cd e depois ela pediu uma canção brasileira. Lembrei de “Quem de Nós Dois” (Ana Carolina) e comecei a cantá-la, quando ouvi um ruído de porta abrindo e vozes. Quis parar, mas Vanessa acenou para que eu continuasse. Em poucos minutos os recém chegados se aproximaram, e ao entrar na sala, sentaram-se nas poltronas próximas. Era Johnny e um rapaz claro, de mais ou menos um metro e oitenta de altura, cabelos e olhos castanhos. Eu o reconheci de algum filme, mas não lembrava seu nome. Quando terminei de cantar e me levantei do chão, Johnny me cumprimentou e brincou dizendo que se soubesse que havia um show em sua casa teria voltado mais cedo. O outro rapaz também se ergueu para me cumprimentar, e quase deixei o violão cair quando ele disse, sorrindo:
- Oi Krystal, já nos falamos antes... Sou Orlando.
Estava em minha frente o desconhecido que me telefonara alguns dias antes, e que também fazia aniversário naquele dia. Percebi então que não era só Melissa quem precisava se acostumar com os amigos famosos... e bonitos. Orlando não tinha os cabelos loiros e os profundos olhos azuis de Jim, mas me pareceu extremamente belo, afinal, aprendi admirar características assim no Brasil.
Descemos para o jantar, conversando animadamente. À mesa, Orlando sentou-se ao meu lado e Johnny e Vanessa à nossa frente. O clima era de uma reunião de velhos amigos, muito embora fosse a primeira vez que eu encontrava Orlando e só visitasse os Depp uma ou duas vezes por ano. Mas assunto não faltou, já que o Sr. Blanchard me dirigia várias perguntas e os outros ouviam as respostas, interessados. Em determinado momento, o moço comentou algo sobre o dia em que me telefonou, e Vanessa interrompeu, intrigada:
- Ei, vocês já se conheciam ou não?
Então Orlando contou como foi nosso primeiro contato.
-... Ela não sabia quem eu era, mas eu também não ia ligar e dizer “olá, eu sou o Orlando Bloom e tal...”, já pensou se eu disco algum número errado e a pessoa do outro lado começa a gritar “aaahh, eu sou sua fããã”!! Eu preferi correr o risco de ela desligar na minha cara...
- Na verdade era o que eu ia fazer – retruquei, brincando – mas quando você gritou “parolar!!” eu mudei de idéia...
- Muito bem – disse Johnny com um sorriso maroto – não se pode maltratar ninguém sob a proteção da parola!
- Caras... Melhor a gente parar com esse papo de piratas!! - disse Vanessa, fazendo todos gargalharem enquanto Johnny cantava, alto e desafinado, “yo ho, yo ho, a pirate’s life for meee!”. Ele parou de repente, pigarreou, fingiu estar envergonhado e disse:
- É... Acho que estou dando vexame, temos duas cantoras à mesa...
Era quase meia noite quando deixei a casa dos Depp, que me convidaram a voltar em breve. Orlando me ofereceu carona para a região central, mas agradeci dizendo que iria um pouco mais ao sul e estava de scooter. Ele sorriu e prometeu manter o contato, dizendo que fora um prazer ter me conhecido pessoalmente.
Melissa já dormia quando cheguei em casa. Escovei os dentes e me joguei na cama, relembrando o jantar e o novo amigo. “Foi demais”, pensei. E adormeci pouco depois.
Era quase nove horas da noite quando Vanessa pegou um violão e mostrou a canção que compusera no dia anterior. Quando terminou de cantar e tocar, ela pediu para que eu também tocasse um pouco, não antes de ligar para saber se o marido já estava vindo para casa e checar se estava tudo pronto na cozinha. Toquei uma música que não tinha entrado no meu cd e depois ela pediu uma canção brasileira. Lembrei de “Quem de Nós Dois” (Ana Carolina) e comecei a cantá-la, quando ouvi um ruído de porta abrindo e vozes. Quis parar, mas Vanessa acenou para que eu continuasse. Em poucos minutos os recém chegados se aproximaram, e ao entrar na sala, sentaram-se nas poltronas próximas. Era Johnny e um rapaz claro, de mais ou menos um metro e oitenta de altura, cabelos e olhos castanhos. Eu o reconheci de algum filme, mas não lembrava seu nome. Quando terminei de cantar e me levantei do chão, Johnny me cumprimentou e brincou dizendo que se soubesse que havia um show em sua casa teria voltado mais cedo. O outro rapaz também se ergueu para me cumprimentar, e quase deixei o violão cair quando ele disse, sorrindo:
- Oi Krystal, já nos falamos antes... Sou Orlando.
Estava em minha frente o desconhecido que me telefonara alguns dias antes, e que também fazia aniversário naquele dia. Percebi então que não era só Melissa quem precisava se acostumar com os amigos famosos... e bonitos. Orlando não tinha os cabelos loiros e os profundos olhos azuis de Jim, mas me pareceu extremamente belo, afinal, aprendi admirar características assim no Brasil.
Descemos para o jantar, conversando animadamente. À mesa, Orlando sentou-se ao meu lado e Johnny e Vanessa à nossa frente. O clima era de uma reunião de velhos amigos, muito embora fosse a primeira vez que eu encontrava Orlando e só visitasse os Depp uma ou duas vezes por ano. Mas assunto não faltou, já que o Sr. Blanchard me dirigia várias perguntas e os outros ouviam as respostas, interessados. Em determinado momento, o moço comentou algo sobre o dia em que me telefonou, e Vanessa interrompeu, intrigada:
- Ei, vocês já se conheciam ou não?
Então Orlando contou como foi nosso primeiro contato.
-... Ela não sabia quem eu era, mas eu também não ia ligar e dizer “olá, eu sou o Orlando Bloom e tal...”, já pensou se eu disco algum número errado e a pessoa do outro lado começa a gritar “aaahh, eu sou sua fããã”!! Eu preferi correr o risco de ela desligar na minha cara...
- Na verdade era o que eu ia fazer – retruquei, brincando – mas quando você gritou “parolar!!” eu mudei de idéia...
- Muito bem – disse Johnny com um sorriso maroto – não se pode maltratar ninguém sob a proteção da parola!
- Caras... Melhor a gente parar com esse papo de piratas!! - disse Vanessa, fazendo todos gargalharem enquanto Johnny cantava, alto e desafinado, “yo ho, yo ho, a pirate’s life for meee!”. Ele parou de repente, pigarreou, fingiu estar envergonhado e disse:
- É... Acho que estou dando vexame, temos duas cantoras à mesa...
Era quase meia noite quando deixei a casa dos Depp, que me convidaram a voltar em breve. Orlando me ofereceu carona para a região central, mas agradeci dizendo que iria um pouco mais ao sul e estava de scooter. Ele sorriu e prometeu manter o contato, dizendo que fora um prazer ter me conhecido pessoalmente.
Melissa já dormia quando cheguei em casa. Escovei os dentes e me joguei na cama, relembrando o jantar e o novo amigo. “Foi demais”, pensei. E adormeci pouco depois.
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