In Natura
Due...
Como Tristão e Isolda
Duas vidas, um destino
Unidos apenas por alguns momentos
Uma vida, dois destinos
Divididos pelo martírio da escolha
A força interna do amor que nasce
A força externa da razão que reprime
A dor da renúncia
A ferida aberta que não sangra
O sangue que escorre de onde a ferida já fechou
A luta pela sobrevivência
A algo que não tem chance de existir
Futuro natimorto
Violentado pela ditadura da circunstância
No mar das lágrimas a dor se reproduz
Levando e trazendo ondas de lembranças
O sal do desespero que castiga
E o sol que faz definhar
O navio da esperança que não chega
A areia da tristeza que cega
O ódio que se aproxima
A vida que quer se afastar
O pesadelo da dormida
E a perdição de quando se acorda
Esperando pelo salva-vidas
Para que a angústia estampada nas faces não seja...
Ilimitada.
Como Tristão e Isolda
Duas vidas, um destino
Unidos apenas por alguns momentos
Uma vida, dois destinos
Divididos pelo martírio da escolha
A força interna do amor que nasce
A força externa da razão que reprime
A dor da renúncia
A ferida aberta que não sangra
O sangue que escorre de onde a ferida já fechou
A luta pela sobrevivência
A algo que não tem chance de existir
Futuro natimorto
Violentado pela ditadura da circunstância
No mar das lágrimas a dor se reproduz
Levando e trazendo ondas de lembranças
O sal do desespero que castiga
E o sol que faz definhar
O navio da esperança que não chega
A areia da tristeza que cega
O ódio que se aproxima
A vida que quer se afastar
O pesadelo da dormida
E a perdição de quando se acorda
Esperando pelo salva-vidas
Para que a angústia estampada nas faces não seja...
Ilimitada.
2 Comentários:
Às 5:41 PM , Anônimo disse...
que angústia k... puxa...
faz-se sentir incluso num complexo agregado de culpa e questionamento... vc está bem???
Às 8:06 PM , Caminho do Meio e Avessos disse...
Oie...
eis o tão esperado comentário...kkkk
Não sei, analisando bem as palavras subliminares envoltas no poema, tenho a dizer que, embora fragantes e flagrantes, "DUE", como o nome diz, é egoísta em si mesmo e comporta em si algo nato de causar no alheio, a dor fugaz já que a "ILIMITADA", ilimitadamente falando, vive na infinitude de sentimentos e não se conteria em viver restrita a DUE, entende?
bjs
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial