... E Eu Sobrevivi!! (Parte II)
Pedi conselho a alguém com experiência suficiente para me ajudar, e analisando friamente o que ouvi e o que sentia, cheguei à conclusão de que eu não deveria buscar a resposta sem uma resolução prévia, ou seja, eu precisava me posicionar a respeito do meu próprio caso antes de tentar resolvê-lo. E eu nem mesmo sabia se pularia do “precipício” ou não! Pensei, pensei e... DECIDI NÃO PULAR. Mas ainda assim me pendurei... a esperança... Meu coração agonizava por ser contrariado pela minha razão.
Tudo o que eu precisava era conversar com a pessoa certa. Sim, seria por ele que eu pularia... e tenho certeza de que nunca me arrependeria. Mas por outro lado, os sonhos que construí ao longo dos anos e que distraíram minha adolescência ficariam lá no alto do penhasco, e eu os esqueceria para sempre. Talvez agora na minha fase adulta eles não me serviriam para muita coisa mesmo... apenas para contar a alguém que um dia eu também fui uma menina sonhadora.
Eu teria de confessar ter descoberto que meu coração queria simplesmente que eu me transformasse numa super heroína e salvasse o mocinho que estava em apuros, e como em todo bom filme de super heróis, quem sabe no final a gente ficasse juntos? Enquanto isso minha razão berrava: ISTO É UMA UTOPIA! Super heróis não existem e um dia eu poderia ser feliz de um jeito bem menos complicado. Meu mundo se tornava pequeno demais quando eu ouvia meu coração, enquanto minha razão abria meus horizontes e me cobrava mais ação em busca dos objetivos que sempre guiaram minha vida. Só que havia um porém: minha razão concordava que, se fosse vencida pelo meu coração, eu também estaria realizada. Havia sempre um maldito MAS no meio de tudo, o que fazia minha simples estrutura de carne ameaçar entrar em pane.
Eu pedi, e o dia da resposta chegou. Foi em uma daquelas noites frias, mas essa era fria de clima mesmo. Meu coração fervia, primeiro porque aquele era o quarto e último dia da minha crise, e segundo porque eu sabia que o que me sufocava ia explodir de alguma forma. De repente eu estava ali, na hora certa, no lugar certo, com a pessoa certa.
Tudo o que eu precisava era conversar com a pessoa certa. Sim, seria por ele que eu pularia... e tenho certeza de que nunca me arrependeria. Mas por outro lado, os sonhos que construí ao longo dos anos e que distraíram minha adolescência ficariam lá no alto do penhasco, e eu os esqueceria para sempre. Talvez agora na minha fase adulta eles não me serviriam para muita coisa mesmo... apenas para contar a alguém que um dia eu também fui uma menina sonhadora.
Eu teria de confessar ter descoberto que meu coração queria simplesmente que eu me transformasse numa super heroína e salvasse o mocinho que estava em apuros, e como em todo bom filme de super heróis, quem sabe no final a gente ficasse juntos? Enquanto isso minha razão berrava: ISTO É UMA UTOPIA! Super heróis não existem e um dia eu poderia ser feliz de um jeito bem menos complicado. Meu mundo se tornava pequeno demais quando eu ouvia meu coração, enquanto minha razão abria meus horizontes e me cobrava mais ação em busca dos objetivos que sempre guiaram minha vida. Só que havia um porém: minha razão concordava que, se fosse vencida pelo meu coração, eu também estaria realizada. Havia sempre um maldito MAS no meio de tudo, o que fazia minha simples estrutura de carne ameaçar entrar em pane.
Eu pedi, e o dia da resposta chegou. Foi em uma daquelas noites frias, mas essa era fria de clima mesmo. Meu coração fervia, primeiro porque aquele era o quarto e último dia da minha crise, e segundo porque eu sabia que o que me sufocava ia explodir de alguma forma. De repente eu estava ali, na hora certa, no lugar certo, com a pessoa certa.